quinta-feira, 24 de abril de 2008

CAPITULO IV - A MALDIÇÃO

Calourada, muita festa e azaração. Toda a faculdade estava presente. Muitas paqueras, ambiente para todos os gostos e música de qualidade. Galera reunida. Amigos e conhecidos em uma só pulsação. Perfumes fortes, celulares tocando aqui, alguns pegas rolando ali. Clima de alegria e diversão, esquecer um pouquinho o ritmo de prova, seminário, o lance era curtir. Experiências novas, rolos, casos, fugas básicas, beijos roubados, uns "tapinhas" pra ficar legal.
- Quer dizer que temos que cortar a mão também? Que história. - comenta Guilherme.
- Saca só rapa... - Kartegian avança.
- Calma Kartegian, manera. - fala Aninha.
- Fica fora Aninha. Aliás, aquela história da filmagem eu não engoli não! - Guilherme estava estranho. - Caraca, o que foi que eu disse?!
-Cai fora garoto, tu não se enxerga não? - Aninha se sente como se estivesse com vontade de partir pra briga.
Do nada cai uma forte chuva. No jogo o poder de Aninha era água. O povo que curtia a festa estava abrigado, estava sem preoculpação. Guilherme ri olhando para Aninha:
- Você pode enganar qualquer um com seu jeitinho tipo: " Poxa gente, eu não acho isso certo." Mas a mim não.
Relampagos fortes brilhavam no céu. Guilherme tinha a carta da eletricidade. Jairo se toca e vê que foram amaldiçoados pelo jogo e estão com ódio de quem no jogo cruzou seu caminho. Ele fala para Kartegian, mas o mesmo quer enfrentar Guilherme a qualquer custo. Quando Jairo tenta mover um passo...
- Aonde você pensa que vai garoto? - Gaby se opõe no caminho com um isqueiro aceso.
- Eu preciso resolver um assunto urgente, volto logo.
- Não vai não. Antes você vai ter que me ouvir. A Natália tá muito mal no hospital.
- Quê? Quer dizer, o jogo, nós precisamos destruí-lo!
- As coisas podem esquentar com...
Jairo corre até o carro de Kartegian e Gaby vai atrás dele no estacionamento. Ele chega lá e se depara com uma gang de ladrões de carro. Jairo quebra o vidro do carro de Kartegian e pega o jogo.
- Ele vai chamar a polícia. - Gaby complica as coisas.
A gang cerca Jairo e Gaby se aproxima, desafiando, totalmente enfeitiçadapor causa do jogo. Ela estava se colocando no caminho de Jairo, mesmo sabendo que no jogo ela havia perdido. Um dos gangsters se aproxima com um pé-de-cabra. Jairo muda sua expressão de rosto:
- Quer encarar mesmo Gaby?
Uma ventania de areia invade o lugar. O gangsters avança e acerta com força a caixa preta. O jogo aos pedaços a maldição se desfez.
- Ei galera, cadê o Jairo? - fala Kartegian voltando ao normal.
- Vamos! - Guilherme sai correndo com Kartegian e Aninha até o estacionamento.
- Gente, eu não pude fazer nada! - Gaby estava aos prantos.
Os seguranças da festa chegam ao local e uma parte do pessoal para ver o rosto desfigurado de um cara encostado no carro de Kartegian...

quinta-feira, 17 de abril de 2008

CAPITULO III - " JUEGO DA NOCHE"



Dia nublado e quente. Kartegian entra no carro escutando música no seu mp4 e vai procurar uma grana que havia deixado no seu porta - luvas. Só que ele acaba encontrando uma caixa de madeira de cor preta.


- Quem colocou isso aqui? - Kartegian olha. - E o engraçado é não tem nenhuma abertura.


Jairo naquele instante havia acordado de um pesadelo e depois do café da manhã foi a lan house para se distrair e é quando ele encontra Aninha on line. Os dois teclam o tempo suficiente para Aninha confessar que havia aberto o jogo com Natália.


Kartegian liga a tarde pra Aninha falando sobre a caixa e os dois decidem faltar a aula e convocar a turma para mostrar a caixa. As 18:30, Kartegian estava no volante quando o sinal fecha e ele observa que a caixa no escuro deixa surgir algoi florescente: JUEGO DA NOCHE.


- Ligou pra Gaby? - pergunta Kartegian chegando na Faculdade e se encontrando com Aninha.


- Ela disse que está chegando e eu já avisei o Jairo. - responde Aninha.


- Ele tá vindo com a Natália e o Guilherme. Que nóia é essa? - se espanta Kartegian.


- Gente vocês não imaginam o que aconteceu..., ei é reunião é?! Num tem aula não? A Aninha me ligou perguntando onde eu tava, pensei que era prova surpresa. - fala Gaby curiosa.


- Kartegian eu contei pra Natália. - revela Aninha.


- E o Guilherme ouviu uma parte da conversa e eu tive que contar o resto para não ficar um mal entendido. - explica Jairo.


- Galera, vocês são foda. Contanto que não me compliquem... - Kartegian se estressa. - E aí? A caixa? A gente vai dar uma olhada aonde?


- Vamos entrar no carro e a gente procura um local próximo, pois a Natália precisa ir embora cedo. - fala Jairo.


Eles chegam no shopping que ficava perto da Faculdade e vão para a praça de alimentação procurar um local pra sentar. Kartegian mostra a caixa, fala o que tem escrito nela, o que não conseguiu abrir e onde achou. Jairo pega a caixa e abre facilmente, Kartegian se surpreende:


- Como conseguiu?


- Já que o jogo se chama JUEGO DA NOCHE, da pra deduzir que só pode ser aberto e jogado a noite, pois o significado é jogo da noite. - comenta Jairo.


Eles observam o conteúdo e vêem uma placa de aço que dizia:


Juego da Noche (Reglas)


*Enemingos.


* Tiempo corto.


* Para cada personage del juego, uno poder.


* Usar el poder cuando alguien cruzar su camino.


* Vence quien sobrevivir hasta final.


Jairo traduz. Kartegian acha uma babaquice. Guilherme incentiva-os a jogar. O garçon aparece entregando o cardápio. Kartegian pede cerveja. Gulherme distribui as cartas dos poderes viradas para baixo a cada um. Jairo joga os dados e automaticamente seu personagem avança o número de quadras conforme a numeração dos dados. Seguindo uma sequência. Gaby foi a próxima e assim, em seguida foi a vez de Kartegian, Aninha, Natália, Guilherme e Jairo novamente. A cerveja chega. Guilherme cruza o caminho de Aninha. O poder dele era eletricidade e o da Aninha era água, acabou perdendo. Depois Gulherme acabou cruzando o caminho de Kartegian que tinha o poder da rocha e acabou perdendo. Gaby cruza o caminho de Jairo e perde pois ele tinha o poder do vento. Natália vence o jogo com o poder de gelo ao enfrentar Jairo e Kartegian. A caixa se fecha sozinha.


- Eu quero ir pra casa. Eu não estou me sentindo bem. - fala Natália. - Estou sentindo muito frio. Acho que vou gripar.

sábado, 12 de abril de 2008

CAPITULO II - A CICATRIZ DO PACTO


Após dois dias depois do acontecido, na faculdade Jairo, Aninha e Kartegian conversavam no jardim as escondidas de todos.

- Galera eu ainda estou em estado de choque. Aquele lance lá, foi meio sinistro. Mas ainda fica a dúvida sobre... - Kartegian é interrompido.

- Cala a boca, pode ter alguém ouvindo. - adverte Jairo.

- Eu ainda sou toltalmente contra. Cara isso não existe não, ela tá pagando por algo que ninguém tem certeza que foi ela! - Aninha estava indignada.

- Mas Aninha poderíamos estar todos com ela neste momento, atrás das grades! O pacto não foi acusá-la pra ninguém do grupo ter culpa? - fala Kartegian pacientemente.

- Cara, mas isso tá errado! - Aninha não se conformava.

- O que se passa? - Gabriela chega dando um beijo em Kartegian e acendendo um cigarro.

- Sobre isso. - Jairo mostra a cicatriz.

- Galera, vocês não vão acreditar. Eu tive um sonho com as cicatrizes do nosso pacto. Se vocês prestarem bem atenção, a cicatriz com os traços que temos na mão formam uma letra. Se formos pela sequência do primeiro que cortou ao último forma a palavra? - Gaby aguarda todos falarem suas letras.

- Galera é meio sinistro mas..., na minha tem duas letras. - Kartegian atrai a atenção de todos. - J e U = JU.

- E, a minha tem E. Eu fui o segundo. - afirma Jairo.

- Eu acho que a minha letra é o G, é um G sim. - fala Aninha.

- Na minha é O. JUEGO é a palavra. Que diabos é isso? - pergunta Gabi.

- Vem do espanhol, quer dizer jogo. - comenta Jairo.

- Isso tá ficando sério. - Aninha fica muito preoculpada.

- A gente de alguma forma, estamos lidando com o além. - Jairo respira fundo e prossegue. - Vamos fazer uma retrospectiva. Depois que eu me dei conta que a Amália estava demorando e fui procurar, vocês ficaram aonde?

- Eu sai com as meninas logo em seguida. Você estava demorando também. Só que quando a névoa apareceu, eu acabei me separando delas. Retornei pro carro e liguei pra polícia. - conta Kartegian.

- Alguém me puxou com força e eu acabei saindo de perto da Aninha, mas eu não conseguia enxergar porra nenhuma no meio daquela névoa, voltei pelo mesmo caminho por tínhamos vindo. - fala Gaby.

- Eu não notei que a camera estava ligada, fechei os olhos, estava com muito medo e acabei filmando não sei como a Patrícia assassinando a Amália e ... - Aninha é interrompida.

- Quando eu encontrei você Aninha, antes de segurar sua mão, eu vi apenas Patrícia frente a Amália prostrada, mas eu pude observar bem que a expressão do rosto de Patrícia era de querer ajuda. Notei que Aninha havia filmado tudo e lhe chamei para irmos pro carro. - Jairo faz questão de falar detalhes.

- Eu só não entendi o motivo de aparecer apenas as mãos de Patrícia sulfocando Amália com um saco plástico e depois mostra Amália prostrada e Patrícia observando-a. Mesmo assim eu quero acreditar que foi a Patrícia ou havia mais alguém? - Kartegian sem querer criou um clima de pavor.

- Vocês não está querendo insinuar que..., não, isso não pode estar acontecendo. - comenta Gaby.

- Fala logo Gaby! - se descontrola Aninha.

- Da probabilidade de existir um suposto autor do crime naquela floresta e que poderia ter acontecido uma chacina. - Gaby encara Aninha.

- Antes de morrer, Amália falou em espanhol "ELLOS ESTÁN EN LA FLORESTA" que no português significa: eles estão n a floresta. Tá na cara que ela estava possuída. Galera, a lenda que o Kartegian falou pode ser verdade! A mensagem subliminar que está em nossas mãos é a prova! - Jairo estava ficando obsecado.

Pessoas vão se aproximando e eles notam que é fim de conversa. Aninha se ausenta e Jairo cochicha com Gaby e Kartegian que Aninha possa quebrar a aliança que fizeram e contar a alguém para pedir conselhos. Quando Jairo se afasta dos dois, acaba sendo abordado por Guilherme que diz ter ouvido uma parte da conversa...

terça-feira, 8 de abril de 2008

CAPITULO l - Vultos, Vozes e Pocessão!


-Vamos conferir pra ver se está todo mundo. Gaby, confere, Aninha, confere, Kartegian, confere, Amália, confere, Patrícia, confere e Jairo? Hehehe, vamos lá galera. Bebidas e Cigarros? - pergunta Jairo.
-Estão aqui comigo. Eu e a Aninha ja estamos consumindo. - diz Gaby soltando fumaça na nuca do Kartegian.
-Ei galera, pega leve, se não, naõ vai sobrar nada. - fala Kartegian ligando o carro.
-Acelera Kartegian. - diz Jairo ligando o som e preparando um cigarro de maconha.
Gaby, Jairo, Kartegian e Aninha eram inseparáveis. Naquela noite eles haviam planejado de ir a floresta para beber, fumar e trocar umas idéias. Amália e Patricia estavam sem nada pra fazer e resolveram sair com a "turma" depois de várias promessas. O asfalto estava escorregadio devido um sereno que havia começado e a tarde e até aquele instante não havia cessado. O caminho estava deserto, se não fosse um senhor pedindo carona, o trajeto teria como paisagem apenas a floresta. No retrovisor aparece uma nuvem de morcegos atravessando a estrada e numa freada brusca, Kartegian evita matar um lobo que estava devorando uma lebre.
-Amália leva a mal não, mas vai dirigindo aí. - fala Kartegian saindo do carro e acendendo um cigarro.
- Tá doido Kartegian? Entra aí, o lobo pode voltar. - Gaby puxa Kartegian pra dentro do carro.
-Ei galera, vocês se ligam da lenda da casa do silêncio? - pergunta Kartegian rindo.
- Eu não acredito nessas coisas. - comenta Patricia.
- Meu povo vão rezar q é melhor. - fala Amália.
- Fica a critério de vocês. Eu ouvi falar que no meio dessa floresta existe uma casa abandonada que a muito tempo atrás era habitada por um casal de espanhóis anciões que estavam no país ilegalmente. Segundo a lenda, Bestas-feras dos finais dos tempos surgiram rondando a casa e com medo de serem devorados, eles se suicidaram...
-Ei, Kartegian, essa aí é da boa, tu ainda tem dela aí? - dizendo isso Jairo faz todos rirem.
Depois de alguns minutos, eles encontram um local apropriado. Estacionam, ligam o som do carro e o jogo de luzes, começam a beber, fumar e fazer "carreira" para ficarem alucinados. Kartegian fica com Gaby enquanto o resto da turma dança e se diverte. Amália e Patrícia apenas tomam alguns goles da bebida e não fumam Aninha estava filmando. Gaby chama Jairo para entrar na mata, pois ela queria urinar enquanto Kartegian estava no celular. Continuava serenando, mas eles não estavam nem aí. Patrícia diz que vai tirar um cochilo dentro do carro. Aninha já fora de si, fica rindo da poses de Kartegian dançando. Amália entra na mata para urinar também, só que ela acaba vendo Jairo e Gabriela se beijando. Amália pisa num graveto e faz barulho. Gaby fecha a blusa desconfiada.
- Vamos sair daqui. - diz Jairo puxando Gaby.
Os dois retornam e Gaby abraça Kartegian enquanto Jairo fica próximo a Aninha. Os quatro começam a misturar bebida e as carteiras de cigarro não tinham fim. Eles estavam com energia para a noite toda. Quando foi lá pelas três da madrugada, eles sentem falta de Amália, mas apenas Jairo sai para procurá-la. Quando é mais ou menos quatro e meia da madrugada, Patricia acorda escutando uma música espanhola numa voz familiar. Ela sai do carro e não avista ninguém. A música vinha da floresta e mesmo com medo, ela entra segurando o rosário do bolso.
- Pessoal, a brincadeira acabou, vocês estão me assustando.
A música pára. Silêncio total. Apenas barulho de grilos. Já estava fazendo muito frio. Uma névoa densa se forma no lugar com aparência fantasmagórica. A música começa dinovo só que era mais perto dessa vez e Patrícia reconhece que era a voz de Amália. É quando ela sente alguém passar perto dela, mas não tem coragem de olhar. A névoa vai sumindo rapidamente e deixando a vista, Amália prostrada vomitando.
- Amália! - Patrícia se aproxima, mas hesita depois de um gesto que Amália fez.
-Ellos están en la floresta. - fala Amália voltando a provocar e ficar muito pálida.
Patrícia fica altamente nervosa e corre até o carro e se depara com a polícia local na companhia de Gaby, Jairo, Kartegian e Aninha. Patricia começa a chorar. Os policiais algemam Patricia.
- O que está acontecendo?
- Você está sendo acusada de ter assassinado Amália. Tem direito de ficar calada. Tudo que disser será usado contra você no tribunal.
- Sentimos muito. - fala Gaby.
- Achamos o corpo ! - fala um dos policiais.
- Vocês estão querendo me deixar louca é isso?
- Eu estou impressionada. Ela deve ter algum desvio sei lá, pra fazer um negócio desse... - comenta Gaby fumando.
- Patricia. - Jairo fala com ela ja dentro da viatura. - Vai ser melhor pra você ficar sendo medicada, pois o que você fez, não é atitude de gente sadia.
- Mas eu não matei ninguém! Vocês estavam lá! Você não acredita em mim? Ai, meu Deus...
- Patrícia, você por algum motivo pôs um saco plástico envolto da cabeça da Amália e acabou sulfocando-a, quando ela tava quase prestes a morrer, largou-a, vendo a provocar até a morte. Você fez isso! - Jairo grita e é afastado da viatura por um dos policiais. - Foi tudo filmado!
- Poderia ter sido qualquer um, mas a Amália? Que mistério... - fala Kartegian.
Aninha permanecia calada, trêmula, com o nariz rosado devido o choro. A viatura vai embora levando o corpo de Amália e Patricia presa, para logo após os outros irem prestar depoimento. Sozinhos, eles se olham.

Mensagens Subliminares da Casa do Silêncio


Mistério, Suspense e Terror!

A galera da faculdade vira personagem e se vive uma aventura meio perigosa! Cada postagem uma nova emoção!