segunda-feira, 19 de maio de 2008

CAPITULO VIII - ARMADILHA MAQUIAVÉLICA

Todos estavam sabendo da ameaça no outro dia. Gaby ficou apavorada. Os dois tomaram precaução e passaram o dia inteiro em casa. A noite cada um pega sua condução para ir a faculdade. Por coincidência, os dois chegam no mesmo horário e vão caminhando até a entrada quando avistam um carro com um som de música eletrônica e dois caras próximos distribuindo uns folders . Aninha aparece na esquina, como por coincidência para ainda dar tempo de ver o sequestro de Jairo e Gaby.
Os dois que foram sequestrados, acordam com dor de cabeça em um quarto sujo e fedorento.
- Ai meu Deus, onde estou? - Gaby levanta com dificuldade.
- Gaby não! - Jairo grita.
Os dois acordaram sentados numa parede, acorrentados a umas máquinas cortantes. Uma corrente prendia os tornozelos de Gaby que por outro lado estava presa também a uma gargantilha presa ao pescoço de Jairo. Se ela andasse, ele seria puxado para a máquina.
- O que eu faço? - ela chora desesperada.
- Fica calma, controla seu medo. - Jairo faz com que el adomine suas emoções.
Jairo estava sem blusa com as mãos acorrentadas a máquina do teto que prendia o pescoço de Gaby.
- O cara que está fazendo isso com a gente é doente! Ele precisa se tratar... - Gaby passa a mão na testa, estava suando.
- Isso lembra jogos mortais. - comenta Jairo. - Segundo as regras do jogo, ou os dois morrem, ou um sai com vida...
- É impressão minha ou tem algo escrito no teto: " Silêncio". - Gaby sente o coração disparar quando vê algo se mecher debaixo de um lençol próximo a parede.
- Por favor Gaby, é isso que ele quer, por favor, tenta se controlar! - Jairo não queria demonstrar seu desespero. - Veja! Um botão preso ao chão.
- Mas o que será que vai acontecer se eu pressioná-lo? - Gaby estava tensa.
As máquinas como se estivessem sendo controladas, puxam as correntes, dificultando a locomoção dos reféns. Com o barulho, o que está debaixo do lençol caminha vagarosamente ao encontro dos dois. Jairo chuta um tijolo em direção ao botão. As luzes se apagam. O quarto fica mais quente. Jairo se sente puxado pelo pescoço:
- Gaby..., Gaby..., Gaby!
- Por favor me perdoa. - chorando ela puxa a corrente que prendia o pescoço de Jairo de uma vez.


Jairo acorda perturbado.