domingo, 29 de junho de 2008

CAPITULO XXII - PRESENÇA NA ESCURIDÃO


Andrezza desperta no meio da noite por uma voz que dizia: Devolva o que não é seu. Não havia ninguém no quarto, pois ela dormia sozinha.

- O presente que você recebeu foi roubado.

Andrezza tentava falar, mas não conseguia. Suas pernas não a obedeciam. E então ela permanece debaixo do lençol pedindo a Deus para o sol nascer.

- Não tenha medo, não quero lhe fazer mal. Apenas vim pedir que você devolvesse a flor que você ganhou de presente. Volte a floresta e eu estarei esperando você, depois da ponte.

A mãe de Andrezza abre a porta do quarto por coincidência para ver como estava a filha. Logo após algumas horas, o dia nasce trazendo um sol radiante. Jairo havia passado a noite em claro com insônia, com várias imagens acerca da floresta, como se fossem memórias adormecidas.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

CAPITULO XXI - PUNIÇÃO


Sombra recebe uma punição severa por ter falado em português. Iria ser preso a um tronco. Se conseguisse escapar seria aceito de volta.

Cada um tira então sua fantasia e vai embora antes que anoiteça. E aquele homem todo pintado de preto, apenas de sunga fica tentando se sobressair do castigo. É quando começa a soprar um vento muito forte. O ogro que habitava a floresta surge por trás da arvore.

- Tem alguém aí? - pergunta o sombra. - Pore favor, pode me desamarrar?

Um pouco longe dali na faculdade só havia comentários sobre o acontecido. No intervalo um grupo de artes cênicas apresenta uma peça de teatro. Andrezza que conversava com o Jairo sobre a presença de espíritos desencarnados na floresta é conduzida por um dos atores que era mudo para uma fotografia.

No termino da aula, ela é surpreendida com o mesmo ator lhe esperando com uma flor.

Quando ela olha em seus olhos percebe que os dois ja haviam se visto em algum lugar.

No percurso pra casa, ela lembra do rosto do encapuzado que apenas ela viu por estar maís próxima. Andrezza reflete até pegar no sono.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

CAPÍTULO XIX - A NÉVOA


A professora finalmente separou as equipes para produzirem um relatório sobre o passeio. Na equipe de Jairo ficou Andrezza, Cazé e Emiliana.

No dia do passeio acontece um imprevisto; o ônibus dá defeito e a professora cancela o passeio. Renato que estava de carro foi com a sua equipe a floresta, já para adiantar o trabalho. A equipe de Jairo parou um táxi e foram a floresta também.

Jairo e Andrezza tentavam agradar Renato e Magdália. Cazé e Emiliana conversavam com Naty e Ailton. As duas equipes iam cada vez mais floresta a dentro. O nevoeiro em plena tarde vai cercando os estudantes.

- Valha - me Deus. - se assusta Magdália.

- Vamo sair daqui gente. Eu tô ficando com medo. - diz Andrezza.

Do nevoeiro saem sete pessoas cercando os visitantes, enquanto a névoa avançava cada vez mais. Cada umas das sete pessoas usava uma fantasia e pinturas nos rostos. Eram então os participantes da seita "PADRES DICHOSOS".

- Mujeres... - fala a "lebre".

- Jovens... - diz o "palhaço".

- Qué mala sorte. - se alegra o "encapuzado".

- Puedo? - o "capeta" quer avançar.

- Adilante banbinos. - brinca o "esqueleto".

- No! - ordena o "mágico" observando o "sombra" cochichar consigo mesmo em português. - Recular!

Sob as ordens do mágico eles somem na névoa que por sua vez desaparece.

- Loucos do teatro, vai entender. Ei pessoal vamo ver o que há naquela casa abandonada? - Cazé nem desconfia que está colocando a sua vida e a de seus amigos em perigo.

- Vamos! - diz Jairo.

E assim eles iam indo na direção da casa espanhola quando houvem um uivo. Sem falar nada todos começam a correr em destino de sairem da floresta. A fera que se escondia na mata observa os novos andarilhos...

sábado, 14 de junho de 2008

CAPITULO XVIII - PRESSENTIMENTOS






Jairo havia discutido com Aninha e tava meio afastado. Gaby por sua vez era intermédio dos dois. Ele começa então a sentar ao lado de Andrezza e Cazé.



Gui senta-se mais a frente, parecia estar querendo se aplicar. Natália também estava mais interessada, sentava bem próximo ao professor.



- Ei Jairo, você vai pro passeio ecológico? - pergunta Andrezza.



- Vamos né Cazé?



- Pelo menos, eu vou.



- Não tô com muita vontade não. Eu tô com aqueles pressentimentos sabe?



- Isso é besteira, eu não acredito nessas coisas não. - diz Cazé.



- Você sempre tem esses pressentimentos? - pergunta Jairo.



- É a vez da apresentação da Suellen! - comenta Cazé.



E assim começa a nova temporada. Com tudo apagado da memória de todos, Jairo se engaja numa nova turma.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

CAPÍTULO XVI – OS ENVOLVIDOS
















Desde a última vez que Jairo e sua turma estiveram na casa da floresta, alguma coisa aconteceu. A lenda, mortes e acontecimentos que envolviam a turma, tudo foi apagado da mente deles e de todo o mundo que sabia alguma coisa se quer.







Amanhã seria o passeio ecológico. Todos anciosos íriam a um passeio que desde que iniciaram o curso de gestão em turismo, aguardavam.







Os lobos da floresta ja estavam com os filhotes bem grandes. Os morcegos pareciam que haviam chamado seus parentes para conhecerem a floresta.







Enquanto isso no cemitério clandestino da casa onde se encontravam vários túmulos de bêbês abortados, um grupo se reunia. Suas verdadeiras identidades está encoberta a anos. Entre a sociedade, pessoas normais. Reunidos, atendiam pelo nome de sua fantasia....







CAPITULO XV - PERDIDOS

- Vem cá, a professora passou alguma coisa pra copiar ontem? - Jairo não lembrava de nada da noite anterior.
- Não, você, o Guilherme, a Ana Maria e a Gabriela já foram pegar suas coisas na secretaria? - diz Renato irônico.
- Ficaram lá?
- Minha nossa.
- Ultimamente andamos com a cabeça nas nuvens.
- Vocês nunca se separam né? O Guilherme e a Natália com vocês as vezes, mas vocês são um grude.
- Afinidade, fazer o que?
- E esse estilo sempre despojado, sempre inovando, está no curso certo?
- Eu não entendi.
- Kartegian trancou?
- Foi.
- Ainda bem, menos um.
- Como é?
- Nada não, pensei alto, ai, ai.
Jairo insistia em ter amizade com Renato, mas era impossivel, havia uma barreira invisivel.
- Jairo disse que não se envolve com outras pessoas fora da sua turma por não ter afinidade, traduzindo; nossas conversas e formas de pensar são despresadas por ele, naõ chegam ao seu nível. - comenta Renato.
- Coitado, ele pensa que é quem? Azar o dele. - fala Magdália.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

CAPÍTULO XIV - SANGUE SOBRE AS FOTOS


O detetive cai morto. Fotos caem ao redor do corpo. O sangue sai escorrendo sobre as fotografias. Gaby e Aninha ficam abraçadas apavoradas. Patrícia sai da casa desesperada. Guilherme presta atenção num detalhe:
- Olhem pro chão. Cada tábua tem uma forma de uma letra. - Ele junta foto por foto e as formas que foram preenchidas de sangue formaram a palavra: amnesia.
Guilherme e Jairo se olham. Os quatro de mãos dadas vão saindo quando vêem pela janela através da iluminação da lua, lobos devorando alguma coisa; eles reconhecem as roupas de patrícia...
- O que vamos fazer? - Aninha tenta se controlar.
- Vamos manter a calma. - Guilherme amaneniza as garotas.
Jairo com a arma do detetive dispara contra os lobos:
- Guilherme pega as chaves e leva as meninas pro carro!
Os quatro saem como loucos. Os lobos avançando e Jairo atirando. Todos dentro do carro e nada de funcionar. Do nada o motor pega, mas o veículo não sai do lugar. Um grito estarrecedor vem de detrás do carro.

- Puta que pariu. - Gaby avista algo parecido com um homem impedindo que o carro saísse do lugar.

Guilherme acelera no máximo e a parte que estava presa por alguma força é arrancada, mas Gaby ainda tem tempo de tirar uma foto, antes que fossem embora.