sábado, 20 de dezembro de 2008

Capitulo XXX - Confronto Súbito
















O ônibus vai embora. Os universitários caminham corajosos florestas a dentro. Barulho de insetos em meio a um silêncio mortal. Sem conversar nada, eles caminham. Renato e Magdalia começam a rir.
- Qual o motivo da graça? - Jairo fica sem entender.
Os dois desta vez riem pra valer. Jairo e Andrezza se olham. Uma podridão contamina o ar. Barulho de tambores assusta o grupo.
- Vejam só quem nos supreende. - um cara fantasiado de esqueleto levanta de debaixo das folhagens. - Cerquem-nos!
Guerreiros indigenas cercam os estudantes. Naty tenta fugir, mas é picada no pescoço por uma especie de mini-flexa. Cazé olha preoculpado para o relógio.
- Esperando alguém Cazé? - o esqueleto se mostra desafiador.
-Como descobriu meu nome e o que vc qr? - Cazé fica nervoso.
- A muito tempo descobrimos um segredo capaz de mudar nossas vidas. Eu lidero a 17 anos a irmandade PADRES DICHOSOS. - neste momento surge o restante do grupo: lebre, capeta, palhaço e o mágico.
- Vejo que aceitaram o convite... - capeta se mostra audacioso.
- Calma. - Esqueleto faz um sinal com o braço para capeta. - Como eu estava dizendo, nos unimos para promover entre nós a felicidade sem crianças, sem aquelas criaturas que sugam nossas energiam mesmo antes de nascer.
Lebre cochicha com o palhaço sobre a falta do encauzado. O sombra e o Ogro observam atentos, escondidos na mata, prontos para dar o bote.
- Todos temos habilidades. Nos fantasiamos e falamos espanhol em reuniões. Enterramos nossas identidades para viver uma nova vida. Transamos uns com os outros e abortamos nossas crianças. - esqueleto encara todos.
Os estudantes fiam horrorizados. Naty cai num sono pesado. Cazé não para de olhar pro relogio.
- E como vocês tiveram a audacia de perturbar nossa reunião, não tivemos outra saída a não ser convidá-los a ser membros da irmãndade. - O esqueleto fca cortez.
- Deixem-nos em paz! - Emiliana grita.
- Cale a boca insolente. Por bem ou por mal vocês vão entrar! Encapuzado! Torture-os! - O esqueleto se aborrece.
- Senhor, ele esta ausente. - comenta o magico. - precisamos ir embora.
- Ninguém sai daqui enquanto, ó ali está ele. Encapuzado jogue os piores medos deles contra eles mesmos. - o esqueleto ri.
O encapuzado caminha vagarosamente em direção a Andrezza. Esqueleto fica ao lado do encapuzado. O encapuzado deixa cair sua roupa e mostra sua veradeira identidade; com um distintivo no peito. Dezenas de policiais aparecem armados e com cães.
- Não se mecham ou eu atiro no esqueleto aqui.
Um grito estarrecedor acaba com a alegria dos policiais . O sombra aparece com o ogro querendo fazer vingança e capaz de aniquiilar quem se intrometer em seu caminho.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

CAPITULO XXV - A SEITA

"PADRES DICHOSOS"


* Renuncie sua identidade e viva uma nova vida.

* Reúnam-se e festejem com fantasias.

* Usem linguagem diferenciada em encontros.

*Sejam felizes e atraíam adeptos.

*Livrem-se de seres adquiridos através de atos desejados.

* Punam com atos severos a rebeldia de demais responsáveis de ações contrárias a seita.

* Sejam felizes.


- Acho melhor queimar-mos. - Suellem fica impressionada.
- Mas pode ser uma prova que...
- Andrezza, não. O assunto morre aqui certo?
- Mas...
- Andrezza?
- Tudo bem.
- Agora eu tenho que ir. Tenho que resolver algumas coisas. Se eu puder ajudar em mais alguma coisa...
- Tá bom amiga, você ja fez o suficiente, qualquer coisa, ligo.
Andrezza se despede de Suellen e vai conversar um pouco com seu namorado pela internet, pois ele estav no Rio de Janeiro.
A noite na hora da aula, um morceho invade a sala. As garotas ficam alvoroçadas quando acontece isso. Um morcego é normal, mas entraram mais seis. Cazé, Jairo, Emiliana, Andrezza, Magdalia, Renato, Ailton e Naty pareciam alvos das criaturas nortunas. É quando entra uma simpática senhora tocando uma flauta e faz com que os morcegos pousem sobre ela. Ela havia ido fazer um convite para o circo que ela fazia espectaculos com morcegos adestrados.

CAPÍTULO XXIV - ALUCINAÇÕES


- Andrezza de Deus, o que foi que a gente veio fazer aqui?

O táxi vai embora deixando as garotas em frente a floresta...

- Ali está ela!

- Quem?

Andrezza puxa Suellen pedindo para não se sabe o quê, parar.

- Andrezza!

- Ela está indo embora! Temos que acompanhá-la!

- Mas quem? Eu não tô vendo ninguém!

- Eu preciso segui-la!

- Vai na frente, eu irei daqui a pouco, preciso pegar folego.

Andrezza fica em frente a casa enorme que havia no meio daquela floresta. Estava aos pedaços, cheia de teias de aranha. As plantas e animais haviam tomado conta. Andrezza vê a garota chamando-a dentro da casa. A universitária limpa o suor de sua testa e entra meio amedrontada.

- Temos pouco tempo. - surge o encapuzado no corredor sinistro. - Calma, não vou lhe fazer mal.

- Mas...

- A garota não existe. A flor que você segura guarda, lança um gás alucínogeno. Eu controlo alucinações, tenho esse dom desde pequeno. Tinha que trazê-la aqui.

- O que está acontecendo? É alguma brincadeira é isso?

- Tome issto. É o manual dos "PADRES DICHOSOS". Você e seus colegas correm grnade perigo.

- De quê? Por que?

- É uma seita diabolica. Eles fizeram uma injustiça com meu amigo sombra e...

- Que barulho foi esse?

- Segure. Eles devem ter me descoberto. Saia daqui. Salve seus colegas e a si mesma.

- Você era o mudo do teatro que...

- Sim, sim. Fuja pelo amor de Deus.

Suellen aparece de uma vez, toma o manual e puxa Andrezza. O sombra aparece. As duas escondidas observam o que vai acontecer.

- Sombra! - o encapuzado abraça o amigo. - Poxa, você está vivo! Você não tem idéia de como fiquei de consciência pesada!

- Mentiroso! Traidor!!!!

O ogro da floresta pega ele de uma vez e joga o fora da casa. As meninas fogem. O sombra amaldiçoava - o enquanto o ogro amassava a cabeça do ex-colega de seita:

- Vocês todos, vão pagar muito caro pelo o que fizeram comigo, muito caro...

terça-feira, 8 de julho de 2008

Capitulo XXIII - O AVISO


No outro dia, logo pela manhã Andrezza não conversa com sua mãe nada sobre o assunto. Ela precisava ir a floresta, era um aviso, um sinal, mas não poderia ir sozinha, ela pega o celular:

- Ai meu Deus, alô Suellen?

- O que é Andrezza? Você sabe que eu sou ocupada e ainda fica me pertubando, sei não...

- Tá de mau humor?

- Tô brincando, mas diz aí o que você manda fofa?

- Preciso que você vá comigo resolver uma coisa e...

- O que é que eu vou ganhar com isso?

- Eu pago o teu lanche na faculdade hoje.

- Negócio fechado, mnas você como eu sou ne?

- E aí topa? Vou me arrumar.

- Te espero no terminal.

- Beijo amiga, até mais tarde, fico te devendo essa.

- Não senhora. E minha pizza? Meu bolo de chocolate? Minha lazanha?

- Eita!

- Dívida é divida!

- Tchau Suellen.

- Tchau, olha lá hein!

- Fresca.


Andrezza desliga o celular e olha para a flor no jarro com água. Logo em seguida, ela entra no banheiro e se olha no espelho por alguns minutos. Um vulto reflete no espelho, como se alguém tivesse passado por tras dela. Ela liga o som e deixa a porta encostada pra tomar banho.

domingo, 29 de junho de 2008

CAPITULO XXII - PRESENÇA NA ESCURIDÃO


Andrezza desperta no meio da noite por uma voz que dizia: Devolva o que não é seu. Não havia ninguém no quarto, pois ela dormia sozinha.

- O presente que você recebeu foi roubado.

Andrezza tentava falar, mas não conseguia. Suas pernas não a obedeciam. E então ela permanece debaixo do lençol pedindo a Deus para o sol nascer.

- Não tenha medo, não quero lhe fazer mal. Apenas vim pedir que você devolvesse a flor que você ganhou de presente. Volte a floresta e eu estarei esperando você, depois da ponte.

A mãe de Andrezza abre a porta do quarto por coincidência para ver como estava a filha. Logo após algumas horas, o dia nasce trazendo um sol radiante. Jairo havia passado a noite em claro com insônia, com várias imagens acerca da floresta, como se fossem memórias adormecidas.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

CAPITULO XXI - PUNIÇÃO


Sombra recebe uma punição severa por ter falado em português. Iria ser preso a um tronco. Se conseguisse escapar seria aceito de volta.

Cada um tira então sua fantasia e vai embora antes que anoiteça. E aquele homem todo pintado de preto, apenas de sunga fica tentando se sobressair do castigo. É quando começa a soprar um vento muito forte. O ogro que habitava a floresta surge por trás da arvore.

- Tem alguém aí? - pergunta o sombra. - Pore favor, pode me desamarrar?

Um pouco longe dali na faculdade só havia comentários sobre o acontecido. No intervalo um grupo de artes cênicas apresenta uma peça de teatro. Andrezza que conversava com o Jairo sobre a presença de espíritos desencarnados na floresta é conduzida por um dos atores que era mudo para uma fotografia.

No termino da aula, ela é surpreendida com o mesmo ator lhe esperando com uma flor.

Quando ela olha em seus olhos percebe que os dois ja haviam se visto em algum lugar.

No percurso pra casa, ela lembra do rosto do encapuzado que apenas ela viu por estar maís próxima. Andrezza reflete até pegar no sono.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

CAPÍTULO XIX - A NÉVOA


A professora finalmente separou as equipes para produzirem um relatório sobre o passeio. Na equipe de Jairo ficou Andrezza, Cazé e Emiliana.

No dia do passeio acontece um imprevisto; o ônibus dá defeito e a professora cancela o passeio. Renato que estava de carro foi com a sua equipe a floresta, já para adiantar o trabalho. A equipe de Jairo parou um táxi e foram a floresta também.

Jairo e Andrezza tentavam agradar Renato e Magdália. Cazé e Emiliana conversavam com Naty e Ailton. As duas equipes iam cada vez mais floresta a dentro. O nevoeiro em plena tarde vai cercando os estudantes.

- Valha - me Deus. - se assusta Magdália.

- Vamo sair daqui gente. Eu tô ficando com medo. - diz Andrezza.

Do nevoeiro saem sete pessoas cercando os visitantes, enquanto a névoa avançava cada vez mais. Cada umas das sete pessoas usava uma fantasia e pinturas nos rostos. Eram então os participantes da seita "PADRES DICHOSOS".

- Mujeres... - fala a "lebre".

- Jovens... - diz o "palhaço".

- Qué mala sorte. - se alegra o "encapuzado".

- Puedo? - o "capeta" quer avançar.

- Adilante banbinos. - brinca o "esqueleto".

- No! - ordena o "mágico" observando o "sombra" cochichar consigo mesmo em português. - Recular!

Sob as ordens do mágico eles somem na névoa que por sua vez desaparece.

- Loucos do teatro, vai entender. Ei pessoal vamo ver o que há naquela casa abandonada? - Cazé nem desconfia que está colocando a sua vida e a de seus amigos em perigo.

- Vamos! - diz Jairo.

E assim eles iam indo na direção da casa espanhola quando houvem um uivo. Sem falar nada todos começam a correr em destino de sairem da floresta. A fera que se escondia na mata observa os novos andarilhos...

sábado, 14 de junho de 2008

CAPITULO XVIII - PRESSENTIMENTOS






Jairo havia discutido com Aninha e tava meio afastado. Gaby por sua vez era intermédio dos dois. Ele começa então a sentar ao lado de Andrezza e Cazé.



Gui senta-se mais a frente, parecia estar querendo se aplicar. Natália também estava mais interessada, sentava bem próximo ao professor.



- Ei Jairo, você vai pro passeio ecológico? - pergunta Andrezza.



- Vamos né Cazé?



- Pelo menos, eu vou.



- Não tô com muita vontade não. Eu tô com aqueles pressentimentos sabe?



- Isso é besteira, eu não acredito nessas coisas não. - diz Cazé.



- Você sempre tem esses pressentimentos? - pergunta Jairo.



- É a vez da apresentação da Suellen! - comenta Cazé.



E assim começa a nova temporada. Com tudo apagado da memória de todos, Jairo se engaja numa nova turma.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

CAPÍTULO XVI – OS ENVOLVIDOS
















Desde a última vez que Jairo e sua turma estiveram na casa da floresta, alguma coisa aconteceu. A lenda, mortes e acontecimentos que envolviam a turma, tudo foi apagado da mente deles e de todo o mundo que sabia alguma coisa se quer.







Amanhã seria o passeio ecológico. Todos anciosos íriam a um passeio que desde que iniciaram o curso de gestão em turismo, aguardavam.







Os lobos da floresta ja estavam com os filhotes bem grandes. Os morcegos pareciam que haviam chamado seus parentes para conhecerem a floresta.







Enquanto isso no cemitério clandestino da casa onde se encontravam vários túmulos de bêbês abortados, um grupo se reunia. Suas verdadeiras identidades está encoberta a anos. Entre a sociedade, pessoas normais. Reunidos, atendiam pelo nome de sua fantasia....







CAPITULO XV - PERDIDOS

- Vem cá, a professora passou alguma coisa pra copiar ontem? - Jairo não lembrava de nada da noite anterior.
- Não, você, o Guilherme, a Ana Maria e a Gabriela já foram pegar suas coisas na secretaria? - diz Renato irônico.
- Ficaram lá?
- Minha nossa.
- Ultimamente andamos com a cabeça nas nuvens.
- Vocês nunca se separam né? O Guilherme e a Natália com vocês as vezes, mas vocês são um grude.
- Afinidade, fazer o que?
- E esse estilo sempre despojado, sempre inovando, está no curso certo?
- Eu não entendi.
- Kartegian trancou?
- Foi.
- Ainda bem, menos um.
- Como é?
- Nada não, pensei alto, ai, ai.
Jairo insistia em ter amizade com Renato, mas era impossivel, havia uma barreira invisivel.
- Jairo disse que não se envolve com outras pessoas fora da sua turma por não ter afinidade, traduzindo; nossas conversas e formas de pensar são despresadas por ele, naõ chegam ao seu nível. - comenta Renato.
- Coitado, ele pensa que é quem? Azar o dele. - fala Magdália.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

CAPÍTULO XIV - SANGUE SOBRE AS FOTOS


O detetive cai morto. Fotos caem ao redor do corpo. O sangue sai escorrendo sobre as fotografias. Gaby e Aninha ficam abraçadas apavoradas. Patrícia sai da casa desesperada. Guilherme presta atenção num detalhe:
- Olhem pro chão. Cada tábua tem uma forma de uma letra. - Ele junta foto por foto e as formas que foram preenchidas de sangue formaram a palavra: amnesia.
Guilherme e Jairo se olham. Os quatro de mãos dadas vão saindo quando vêem pela janela através da iluminação da lua, lobos devorando alguma coisa; eles reconhecem as roupas de patrícia...
- O que vamos fazer? - Aninha tenta se controlar.
- Vamos manter a calma. - Guilherme amaneniza as garotas.
Jairo com a arma do detetive dispara contra os lobos:
- Guilherme pega as chaves e leva as meninas pro carro!
Os quatro saem como loucos. Os lobos avançando e Jairo atirando. Todos dentro do carro e nada de funcionar. Do nada o motor pega, mas o veículo não sai do lugar. Um grito estarrecedor vem de detrás do carro.

- Puta que pariu. - Gaby avista algo parecido com um homem impedindo que o carro saísse do lugar.

Guilherme acelera no máximo e a parte que estava presa por alguma força é arrancada, mas Gaby ainda tem tempo de tirar uma foto, antes que fossem embora.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Capítulo XIII - HIPNOSE

Jairo explica tudo ao detetive. A lenda, o jogo, o delírio de Natália, a invocação feita por Kartegian, a morte de Amália, tudo, mas não o convenceu.
- Você está sob meu controle. - o detetive hipnotiza Jairo sem que ele perceba. - Você irá trazer seus amigos na hora do intervalo da faculdade até o jardim para que eu possa conversar com eles.
- Tudo bem...
E assim Aninha e Gaby foram induzidas a irem até o jardim. Guilherme logo em seguida sem querer foi pego de surpresa no banheiro pelo detetive. Os quatro estavam em seu comando. Na viatura, além do detetive e os quatro universitários, Patrícia hipnotizada também estava presente.
Os cinco são despertados pelo detetive dentro da casa no meio da floresta. Eles ficam espantados.
- Calma, está tudo bem. Eu protejo vocês. Só quero que comprovem que não a nada anormal. Vençam esse medo... - o detetive cala-se quando o lustre cai sobre ele.

CAPITULO Xll - Presenças na escuridão


- Você vem com a gente. - Jairo é pego de surpresa pela gang do "homem sem rosto" ao tentar entrar no ônibus,
Dentro do carro, Jairo é segurado por um cara que usava uma máscara de mickey, enquanto o outro com a máscara do donald dirigia e o homem sem rosto estava sentado ao seu lado.
- Eu não tive culpa! - Jairo tentava se defender. - Pra onde estão me levando? - ele estava com uma sensação que íria fazer uma visitinha a floresta.
Ao chegar próximo a floresta, o carro fica sem freio e eles entram mata a dentro. Ao baterem numa arvore, Jairo apreoveita para fugir, ele consegue. Os faróis do carro vão enfraquecendo, mas ainda dá pra ver algo se movendo rapidamente em sua direção. Os três saem do carro a luz de uma lanterna. Juntos esbarram em alguma coisa. A lanterna vai ao chão. Uma coruja se assusta com o último grito dos gangsters. Enquanto isso, Jairo é salvo de um lobo por um tiro dado pelo detetive.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Capitulo XI - CAOS

Uma Nova noite. A aula estava num clima pesado. A carnificina estava na televisão e nos jornais estampado em letras garrafais: "Seita de bruxos se reúne na floresta para se suicidarem."

- Kartegian ligou dizendoque trancou a faculdade. - comenta Aninha.

- Ouvi falar que a Patrícia foi liberada. - fala Jairo.

Gaby não tinha mais nada com ele a muito tempo, mas se preocfulpou com seu estado. Guilherme solta comentários que vai tranferir o curso. Ele combina em sair pra beber com Cazé e o Daniel.

A aula encerrra com a professora comentando sobre um passeio ecológico que provavelmente na semana seguinte, toda a sala íria fazer.

- Pode levar acompanhante professora? - pergunta Renato.

A resposta foi um aceno com o dedo negando. Jairo, Aninha e Gaby se olham.


terça-feira, 20 de maio de 2008

CAPITULO X - PROCISSÃO NEGRA


Guilherme salva Kartegian aparecendo de moto. Dois dias depois, o funeral dos cinco amigos de Kartegian acontece. Uma verdadeira multidão vestida de preto segue os caixões ricamente decorados. Além dos familiares presentes, havia também uma diversidade de amigos, entre eles: roqueiros, bruxos, punk's, metaleiros, góticos, etc. Toda a turma da faculdade por consideração ao amigo, se encontrava rumo ao cemitério.

Entre os túmulos, ao cair da noite, foi entoada uma canção em homenagem aos sepultados. Flores, lágrimas, ventania, enterro. Kartegian em momento de lucidez grita o nome dos companheiros.

No meio dos demais, estava um detetive que foi contratado, após a liberação de Patrícia,( pois foi constatado que as digitais que haviam no pescoço da vítima não eram dela) para seguir Kartegian, Gaby, Jairo e Aninha.

CAPITULO IX - Seguidos e Observados


Pela manhã Jairo se preoculpa, pois sem celular não poderia entrar em contato com niguém pra avisar sobre as ameaças. Kartegian aproveita seu dia de folga e vai com seus amigos bruxos a floresta.

- Galera, somos seis, não vamos nos separar. - Kartegian que tomava a frente do grupo se preoculpa em contar apenas cinco.

A névoa vai surgindo para tornar o clima mais estranho.

- Rápido dêem as mãos. - Kartegian entra em pânico quando vê sua amiga ser puxada para a densidade daquela fumaça branca.

Kartegian sai puxando os três únicos amigos que sobraram. O grupo encontra uma casa grande de madeira meio antiga, as ruínas, eles invadem. "Tem algi lá fora", "O que aconteceu com os outros?", Nós vamos todos morrer", Kartegian tinha que ficar ouvindo essas frases por parte dos amigos.

- O que você está fazendo? - Kartegian fica perplexo quando vê seus amigos usando material pesado pra se tranquilizarem.

Um deles tem um ataque de overdose. O chão começa a tremer pausadamente, com aparência de que alguém batia fortemente no chão. Barulho de coisas quebrando. Alguém se aproximava...

- Temos que deixá-lo aqui! - Kartegiansuava muito. - Puta que pariu! Que inferno!

Os três pulam a janela da casa. Os amigos de Kartegian (os sobreviventes) estavam cansados, sangrando, suando, com sede, dores, eles caem. Kartegian vê ao longe a figura de algo enorme vindo em sua direção.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

CAPITULO VIII - ARMADILHA MAQUIAVÉLICA

Todos estavam sabendo da ameaça no outro dia. Gaby ficou apavorada. Os dois tomaram precaução e passaram o dia inteiro em casa. A noite cada um pega sua condução para ir a faculdade. Por coincidência, os dois chegam no mesmo horário e vão caminhando até a entrada quando avistam um carro com um som de música eletrônica e dois caras próximos distribuindo uns folders . Aninha aparece na esquina, como por coincidência para ainda dar tempo de ver o sequestro de Jairo e Gaby.
Os dois que foram sequestrados, acordam com dor de cabeça em um quarto sujo e fedorento.
- Ai meu Deus, onde estou? - Gaby levanta com dificuldade.
- Gaby não! - Jairo grita.
Os dois acordaram sentados numa parede, acorrentados a umas máquinas cortantes. Uma corrente prendia os tornozelos de Gaby que por outro lado estava presa também a uma gargantilha presa ao pescoço de Jairo. Se ela andasse, ele seria puxado para a máquina.
- O que eu faço? - ela chora desesperada.
- Fica calma, controla seu medo. - Jairo faz com que el adomine suas emoções.
Jairo estava sem blusa com as mãos acorrentadas a máquina do teto que prendia o pescoço de Gaby.
- O cara que está fazendo isso com a gente é doente! Ele precisa se tratar... - Gaby passa a mão na testa, estava suando.
- Isso lembra jogos mortais. - comenta Jairo. - Segundo as regras do jogo, ou os dois morrem, ou um sai com vida...
- É impressão minha ou tem algo escrito no teto: " Silêncio". - Gaby sente o coração disparar quando vê algo se mecher debaixo de um lençol próximo a parede.
- Por favor Gaby, é isso que ele quer, por favor, tenta se controlar! - Jairo não queria demonstrar seu desespero. - Veja! Um botão preso ao chão.
- Mas o que será que vai acontecer se eu pressioná-lo? - Gaby estava tensa.
As máquinas como se estivessem sendo controladas, puxam as correntes, dificultando a locomoção dos reféns. Com o barulho, o que está debaixo do lençol caminha vagarosamente ao encontro dos dois. Jairo chuta um tijolo em direção ao botão. As luzes se apagam. O quarto fica mais quente. Jairo se sente puxado pelo pescoço:
- Gaby..., Gaby..., Gaby!
- Por favor me perdoa. - chorando ela puxa a corrente que prendia o pescoço de Jairo de uma vez.


Jairo acorda perturbado.

domingo, 11 de maio de 2008

CAPITULO VII - AMEAÇAS ON LINE

A noite Jairo falta a faculdade para acessar internet. Alguém o tinha adicionado a seu chat pessoal, denominando-se homen sem rosto...
- Olá Jairo?
- Oie, qm é vc?
- Adivinha?
- Não faço a menor idéia.
- A gente se conheceu na calourada, cadê tua amiguinha? Aquela moreninha?
- Gaby? Boa pergunta.
- Entaum ela se chama Gaby?
- Vc tem certeza q a gente se conheceu na calourada?
- Sou o play, filhinho de papai q vc detonou o rosto.

Jairo sente um cala - frio na alma. Era inocente, mas não tinha como explicar.

- Vc e a moreninha estão ferrados. Vcs estão em minhas mãos. Espero q dê tempo de vcs se despedirem de seus entes queridos...

Jairo engole saliva.

terça-feira, 6 de maio de 2008

CAPITULO VI - DELÍRIO MACABRO


Reunidos na casa de Natália; Jairo e Kartegian procuravam conversar com ela sem tocar no assunto da gravação, na manhã seguinte.

- Eu vi uma floresta. Eu corria desesperada até uma casa com medo do que se escondia no escuro da floresta. Quando eu entrei na casa, havia um casal de velhinhos admirando a foto de uma criança desfigurada. Eles não conseguiam me enxergar. Havia passos que estrondavam a casa. Eu fiquei com tanto medo que me escondi. Depois de alguns minutos, eu vi os dois velhinhos caírem ao chão moribundos. - conta Natália.

- O nome de alguém foi pronunciado? - pergunta Kartegian.

- Quando tudo ficou totalmente escuro, um monstro devorava a todos nós. Foi quando acordei. Depois dessa experiência, quer dizer, depois de me envolver na história de vocês, começo a acreditar que não estamos sozinhos. - comenta Natália.

Kartegian fala da invocação que fez com seus amigos bruxos. Jairo comenta o que para colocarem um basta em tudo o que está acontecendo é voltando a floresta.

domingo, 4 de maio de 2008

CAPITULO V - Contato com o Além


Ao acertar a caixa o gangster não só quebra a maldição, mas atrai uma fúria desconhecida. O jogo aos pedaços sai raspando na cara do gangster antes de cair no chão. Jairo some para não se envolver mais uam vez em assuntos policiais. Depois de ter chegado em casa ele liga para o Kartegian para avisar.

Natália que estava no hospital por sentir ue seu corpo estava ficando frio mais do que o normal, recupera sua temperatura no exato momento que o jogo foi quebrado Os médicos ficaram em estado de choue ao ver um paciente daquela forma. Mas o que mais assustava, era pela razão de Natália não conseguir abrir os olhos e a boca. Ela apenas gemia.

Guilherme na mesma noite chega em casa meio pensativo com tudo o que estava acontecendo desde que ele começou a andar com a turma de Jairo e decide parar por aí.

Kartegian, também na mesma noite, chega em casa e não consegue dormir como de costume. Seus amigos que mexiam com bruxaria aparecem para visitar o amigo. Kartegian aproveita a oportunidade e pede para a sua galera dar uma olhada no ue na verdade estaria acontecendo. Velas, ritual, elementos e frases concentradas fazem parte do ambiente. Sombras rodeiam os participantes de vestes negras. Queda de energia. Kartegian derruba a taça de vinho. Permanece então, somente a luz das velas.

- Eles estão aqui. - fala uma bruxa.

- Eles quem? - Kartegian fala curioso meio assustado.

- Yo...

- Droga, é espanhol. Eu tenho que gravar isso...

No outro dia, galera reunida na hora do intervalo, sem a presença de Natália que ainda não havia dado notícia e Guilherme ue estava meio afastado como prometido. Kartegian expõe a gravação:

- Quem é você?

- Usted y sus amigos...

- O que tem meus amigos, fala!

- ...(risos), nosostros..

- Fala!

- Kartegian? Como pode ser tão covarde me abandonando naquela floresta?

- Amália?

- Ella no está más aqui.

- Com quem falo agora?

- ... Natália

- Natália!!?

- Ella tiene a mensaje. Conversamos con ella. Tengo que irme. Están me llamando... Si no retornarem a floresta, cosas estrañas, ustedes..., nossa o que houve aqui?

Fim da gravação. Aninha se ausenta apressada. Gaby sai sem dar satisfação.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

CAPITULO IV - A MALDIÇÃO

Calourada, muita festa e azaração. Toda a faculdade estava presente. Muitas paqueras, ambiente para todos os gostos e música de qualidade. Galera reunida. Amigos e conhecidos em uma só pulsação. Perfumes fortes, celulares tocando aqui, alguns pegas rolando ali. Clima de alegria e diversão, esquecer um pouquinho o ritmo de prova, seminário, o lance era curtir. Experiências novas, rolos, casos, fugas básicas, beijos roubados, uns "tapinhas" pra ficar legal.
- Quer dizer que temos que cortar a mão também? Que história. - comenta Guilherme.
- Saca só rapa... - Kartegian avança.
- Calma Kartegian, manera. - fala Aninha.
- Fica fora Aninha. Aliás, aquela história da filmagem eu não engoli não! - Guilherme estava estranho. - Caraca, o que foi que eu disse?!
-Cai fora garoto, tu não se enxerga não? - Aninha se sente como se estivesse com vontade de partir pra briga.
Do nada cai uma forte chuva. No jogo o poder de Aninha era água. O povo que curtia a festa estava abrigado, estava sem preoculpação. Guilherme ri olhando para Aninha:
- Você pode enganar qualquer um com seu jeitinho tipo: " Poxa gente, eu não acho isso certo." Mas a mim não.
Relampagos fortes brilhavam no céu. Guilherme tinha a carta da eletricidade. Jairo se toca e vê que foram amaldiçoados pelo jogo e estão com ódio de quem no jogo cruzou seu caminho. Ele fala para Kartegian, mas o mesmo quer enfrentar Guilherme a qualquer custo. Quando Jairo tenta mover um passo...
- Aonde você pensa que vai garoto? - Gaby se opõe no caminho com um isqueiro aceso.
- Eu preciso resolver um assunto urgente, volto logo.
- Não vai não. Antes você vai ter que me ouvir. A Natália tá muito mal no hospital.
- Quê? Quer dizer, o jogo, nós precisamos destruí-lo!
- As coisas podem esquentar com...
Jairo corre até o carro de Kartegian e Gaby vai atrás dele no estacionamento. Ele chega lá e se depara com uma gang de ladrões de carro. Jairo quebra o vidro do carro de Kartegian e pega o jogo.
- Ele vai chamar a polícia. - Gaby complica as coisas.
A gang cerca Jairo e Gaby se aproxima, desafiando, totalmente enfeitiçadapor causa do jogo. Ela estava se colocando no caminho de Jairo, mesmo sabendo que no jogo ela havia perdido. Um dos gangsters se aproxima com um pé-de-cabra. Jairo muda sua expressão de rosto:
- Quer encarar mesmo Gaby?
Uma ventania de areia invade o lugar. O gangsters avança e acerta com força a caixa preta. O jogo aos pedaços a maldição se desfez.
- Ei galera, cadê o Jairo? - fala Kartegian voltando ao normal.
- Vamos! - Guilherme sai correndo com Kartegian e Aninha até o estacionamento.
- Gente, eu não pude fazer nada! - Gaby estava aos prantos.
Os seguranças da festa chegam ao local e uma parte do pessoal para ver o rosto desfigurado de um cara encostado no carro de Kartegian...

quinta-feira, 17 de abril de 2008

CAPITULO III - " JUEGO DA NOCHE"



Dia nublado e quente. Kartegian entra no carro escutando música no seu mp4 e vai procurar uma grana que havia deixado no seu porta - luvas. Só que ele acaba encontrando uma caixa de madeira de cor preta.


- Quem colocou isso aqui? - Kartegian olha. - E o engraçado é não tem nenhuma abertura.


Jairo naquele instante havia acordado de um pesadelo e depois do café da manhã foi a lan house para se distrair e é quando ele encontra Aninha on line. Os dois teclam o tempo suficiente para Aninha confessar que havia aberto o jogo com Natália.


Kartegian liga a tarde pra Aninha falando sobre a caixa e os dois decidem faltar a aula e convocar a turma para mostrar a caixa. As 18:30, Kartegian estava no volante quando o sinal fecha e ele observa que a caixa no escuro deixa surgir algoi florescente: JUEGO DA NOCHE.


- Ligou pra Gaby? - pergunta Kartegian chegando na Faculdade e se encontrando com Aninha.


- Ela disse que está chegando e eu já avisei o Jairo. - responde Aninha.


- Ele tá vindo com a Natália e o Guilherme. Que nóia é essa? - se espanta Kartegian.


- Gente vocês não imaginam o que aconteceu..., ei é reunião é?! Num tem aula não? A Aninha me ligou perguntando onde eu tava, pensei que era prova surpresa. - fala Gaby curiosa.


- Kartegian eu contei pra Natália. - revela Aninha.


- E o Guilherme ouviu uma parte da conversa e eu tive que contar o resto para não ficar um mal entendido. - explica Jairo.


- Galera, vocês são foda. Contanto que não me compliquem... - Kartegian se estressa. - E aí? A caixa? A gente vai dar uma olhada aonde?


- Vamos entrar no carro e a gente procura um local próximo, pois a Natália precisa ir embora cedo. - fala Jairo.


Eles chegam no shopping que ficava perto da Faculdade e vão para a praça de alimentação procurar um local pra sentar. Kartegian mostra a caixa, fala o que tem escrito nela, o que não conseguiu abrir e onde achou. Jairo pega a caixa e abre facilmente, Kartegian se surpreende:


- Como conseguiu?


- Já que o jogo se chama JUEGO DA NOCHE, da pra deduzir que só pode ser aberto e jogado a noite, pois o significado é jogo da noite. - comenta Jairo.


Eles observam o conteúdo e vêem uma placa de aço que dizia:


Juego da Noche (Reglas)


*Enemingos.


* Tiempo corto.


* Para cada personage del juego, uno poder.


* Usar el poder cuando alguien cruzar su camino.


* Vence quien sobrevivir hasta final.


Jairo traduz. Kartegian acha uma babaquice. Guilherme incentiva-os a jogar. O garçon aparece entregando o cardápio. Kartegian pede cerveja. Gulherme distribui as cartas dos poderes viradas para baixo a cada um. Jairo joga os dados e automaticamente seu personagem avança o número de quadras conforme a numeração dos dados. Seguindo uma sequência. Gaby foi a próxima e assim, em seguida foi a vez de Kartegian, Aninha, Natália, Guilherme e Jairo novamente. A cerveja chega. Guilherme cruza o caminho de Aninha. O poder dele era eletricidade e o da Aninha era água, acabou perdendo. Depois Gulherme acabou cruzando o caminho de Kartegian que tinha o poder da rocha e acabou perdendo. Gaby cruza o caminho de Jairo e perde pois ele tinha o poder do vento. Natália vence o jogo com o poder de gelo ao enfrentar Jairo e Kartegian. A caixa se fecha sozinha.


- Eu quero ir pra casa. Eu não estou me sentindo bem. - fala Natália. - Estou sentindo muito frio. Acho que vou gripar.

sábado, 12 de abril de 2008

CAPITULO II - A CICATRIZ DO PACTO


Após dois dias depois do acontecido, na faculdade Jairo, Aninha e Kartegian conversavam no jardim as escondidas de todos.

- Galera eu ainda estou em estado de choque. Aquele lance lá, foi meio sinistro. Mas ainda fica a dúvida sobre... - Kartegian é interrompido.

- Cala a boca, pode ter alguém ouvindo. - adverte Jairo.

- Eu ainda sou toltalmente contra. Cara isso não existe não, ela tá pagando por algo que ninguém tem certeza que foi ela! - Aninha estava indignada.

- Mas Aninha poderíamos estar todos com ela neste momento, atrás das grades! O pacto não foi acusá-la pra ninguém do grupo ter culpa? - fala Kartegian pacientemente.

- Cara, mas isso tá errado! - Aninha não se conformava.

- O que se passa? - Gabriela chega dando um beijo em Kartegian e acendendo um cigarro.

- Sobre isso. - Jairo mostra a cicatriz.

- Galera, vocês não vão acreditar. Eu tive um sonho com as cicatrizes do nosso pacto. Se vocês prestarem bem atenção, a cicatriz com os traços que temos na mão formam uma letra. Se formos pela sequência do primeiro que cortou ao último forma a palavra? - Gaby aguarda todos falarem suas letras.

- Galera é meio sinistro mas..., na minha tem duas letras. - Kartegian atrai a atenção de todos. - J e U = JU.

- E, a minha tem E. Eu fui o segundo. - afirma Jairo.

- Eu acho que a minha letra é o G, é um G sim. - fala Aninha.

- Na minha é O. JUEGO é a palavra. Que diabos é isso? - pergunta Gabi.

- Vem do espanhol, quer dizer jogo. - comenta Jairo.

- Isso tá ficando sério. - Aninha fica muito preoculpada.

- A gente de alguma forma, estamos lidando com o além. - Jairo respira fundo e prossegue. - Vamos fazer uma retrospectiva. Depois que eu me dei conta que a Amália estava demorando e fui procurar, vocês ficaram aonde?

- Eu sai com as meninas logo em seguida. Você estava demorando também. Só que quando a névoa apareceu, eu acabei me separando delas. Retornei pro carro e liguei pra polícia. - conta Kartegian.

- Alguém me puxou com força e eu acabei saindo de perto da Aninha, mas eu não conseguia enxergar porra nenhuma no meio daquela névoa, voltei pelo mesmo caminho por tínhamos vindo. - fala Gaby.

- Eu não notei que a camera estava ligada, fechei os olhos, estava com muito medo e acabei filmando não sei como a Patrícia assassinando a Amália e ... - Aninha é interrompida.

- Quando eu encontrei você Aninha, antes de segurar sua mão, eu vi apenas Patrícia frente a Amália prostrada, mas eu pude observar bem que a expressão do rosto de Patrícia era de querer ajuda. Notei que Aninha havia filmado tudo e lhe chamei para irmos pro carro. - Jairo faz questão de falar detalhes.

- Eu só não entendi o motivo de aparecer apenas as mãos de Patrícia sulfocando Amália com um saco plástico e depois mostra Amália prostrada e Patrícia observando-a. Mesmo assim eu quero acreditar que foi a Patrícia ou havia mais alguém? - Kartegian sem querer criou um clima de pavor.

- Vocês não está querendo insinuar que..., não, isso não pode estar acontecendo. - comenta Gaby.

- Fala logo Gaby! - se descontrola Aninha.

- Da probabilidade de existir um suposto autor do crime naquela floresta e que poderia ter acontecido uma chacina. - Gaby encara Aninha.

- Antes de morrer, Amália falou em espanhol "ELLOS ESTÁN EN LA FLORESTA" que no português significa: eles estão n a floresta. Tá na cara que ela estava possuída. Galera, a lenda que o Kartegian falou pode ser verdade! A mensagem subliminar que está em nossas mãos é a prova! - Jairo estava ficando obsecado.

Pessoas vão se aproximando e eles notam que é fim de conversa. Aninha se ausenta e Jairo cochicha com Gaby e Kartegian que Aninha possa quebrar a aliança que fizeram e contar a alguém para pedir conselhos. Quando Jairo se afasta dos dois, acaba sendo abordado por Guilherme que diz ter ouvido uma parte da conversa...

terça-feira, 8 de abril de 2008

CAPITULO l - Vultos, Vozes e Pocessão!


-Vamos conferir pra ver se está todo mundo. Gaby, confere, Aninha, confere, Kartegian, confere, Amália, confere, Patrícia, confere e Jairo? Hehehe, vamos lá galera. Bebidas e Cigarros? - pergunta Jairo.
-Estão aqui comigo. Eu e a Aninha ja estamos consumindo. - diz Gaby soltando fumaça na nuca do Kartegian.
-Ei galera, pega leve, se não, naõ vai sobrar nada. - fala Kartegian ligando o carro.
-Acelera Kartegian. - diz Jairo ligando o som e preparando um cigarro de maconha.
Gaby, Jairo, Kartegian e Aninha eram inseparáveis. Naquela noite eles haviam planejado de ir a floresta para beber, fumar e trocar umas idéias. Amália e Patricia estavam sem nada pra fazer e resolveram sair com a "turma" depois de várias promessas. O asfalto estava escorregadio devido um sereno que havia começado e a tarde e até aquele instante não havia cessado. O caminho estava deserto, se não fosse um senhor pedindo carona, o trajeto teria como paisagem apenas a floresta. No retrovisor aparece uma nuvem de morcegos atravessando a estrada e numa freada brusca, Kartegian evita matar um lobo que estava devorando uma lebre.
-Amália leva a mal não, mas vai dirigindo aí. - fala Kartegian saindo do carro e acendendo um cigarro.
- Tá doido Kartegian? Entra aí, o lobo pode voltar. - Gaby puxa Kartegian pra dentro do carro.
-Ei galera, vocês se ligam da lenda da casa do silêncio? - pergunta Kartegian rindo.
- Eu não acredito nessas coisas. - comenta Patricia.
- Meu povo vão rezar q é melhor. - fala Amália.
- Fica a critério de vocês. Eu ouvi falar que no meio dessa floresta existe uma casa abandonada que a muito tempo atrás era habitada por um casal de espanhóis anciões que estavam no país ilegalmente. Segundo a lenda, Bestas-feras dos finais dos tempos surgiram rondando a casa e com medo de serem devorados, eles se suicidaram...
-Ei, Kartegian, essa aí é da boa, tu ainda tem dela aí? - dizendo isso Jairo faz todos rirem.
Depois de alguns minutos, eles encontram um local apropriado. Estacionam, ligam o som do carro e o jogo de luzes, começam a beber, fumar e fazer "carreira" para ficarem alucinados. Kartegian fica com Gaby enquanto o resto da turma dança e se diverte. Amália e Patrícia apenas tomam alguns goles da bebida e não fumam Aninha estava filmando. Gaby chama Jairo para entrar na mata, pois ela queria urinar enquanto Kartegian estava no celular. Continuava serenando, mas eles não estavam nem aí. Patrícia diz que vai tirar um cochilo dentro do carro. Aninha já fora de si, fica rindo da poses de Kartegian dançando. Amália entra na mata para urinar também, só que ela acaba vendo Jairo e Gabriela se beijando. Amália pisa num graveto e faz barulho. Gaby fecha a blusa desconfiada.
- Vamos sair daqui. - diz Jairo puxando Gaby.
Os dois retornam e Gaby abraça Kartegian enquanto Jairo fica próximo a Aninha. Os quatro começam a misturar bebida e as carteiras de cigarro não tinham fim. Eles estavam com energia para a noite toda. Quando foi lá pelas três da madrugada, eles sentem falta de Amália, mas apenas Jairo sai para procurá-la. Quando é mais ou menos quatro e meia da madrugada, Patricia acorda escutando uma música espanhola numa voz familiar. Ela sai do carro e não avista ninguém. A música vinha da floresta e mesmo com medo, ela entra segurando o rosário do bolso.
- Pessoal, a brincadeira acabou, vocês estão me assustando.
A música pára. Silêncio total. Apenas barulho de grilos. Já estava fazendo muito frio. Uma névoa densa se forma no lugar com aparência fantasmagórica. A música começa dinovo só que era mais perto dessa vez e Patrícia reconhece que era a voz de Amália. É quando ela sente alguém passar perto dela, mas não tem coragem de olhar. A névoa vai sumindo rapidamente e deixando a vista, Amália prostrada vomitando.
- Amália! - Patrícia se aproxima, mas hesita depois de um gesto que Amália fez.
-Ellos están en la floresta. - fala Amália voltando a provocar e ficar muito pálida.
Patrícia fica altamente nervosa e corre até o carro e se depara com a polícia local na companhia de Gaby, Jairo, Kartegian e Aninha. Patricia começa a chorar. Os policiais algemam Patricia.
- O que está acontecendo?
- Você está sendo acusada de ter assassinado Amália. Tem direito de ficar calada. Tudo que disser será usado contra você no tribunal.
- Sentimos muito. - fala Gaby.
- Achamos o corpo ! - fala um dos policiais.
- Vocês estão querendo me deixar louca é isso?
- Eu estou impressionada. Ela deve ter algum desvio sei lá, pra fazer um negócio desse... - comenta Gaby fumando.
- Patricia. - Jairo fala com ela ja dentro da viatura. - Vai ser melhor pra você ficar sendo medicada, pois o que você fez, não é atitude de gente sadia.
- Mas eu não matei ninguém! Vocês estavam lá! Você não acredita em mim? Ai, meu Deus...
- Patrícia, você por algum motivo pôs um saco plástico envolto da cabeça da Amália e acabou sulfocando-a, quando ela tava quase prestes a morrer, largou-a, vendo a provocar até a morte. Você fez isso! - Jairo grita e é afastado da viatura por um dos policiais. - Foi tudo filmado!
- Poderia ter sido qualquer um, mas a Amália? Que mistério... - fala Kartegian.
Aninha permanecia calada, trêmula, com o nariz rosado devido o choro. A viatura vai embora levando o corpo de Amália e Patricia presa, para logo após os outros irem prestar depoimento. Sozinhos, eles se olham.

Mensagens Subliminares da Casa do Silêncio


Mistério, Suspense e Terror!

A galera da faculdade vira personagem e se vive uma aventura meio perigosa! Cada postagem uma nova emoção!

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