
No outro dia, logo pela manhã Andrezza não conversa com sua mãe nada sobre o assunto. Ela precisava ir a floresta, era um aviso, um sinal, mas não poderia ir sozinha, ela pega o celular:
- Ai meu Deus, alô Suellen?
- O que é Andrezza? Você sabe que eu sou ocupada e ainda fica me pertubando, sei não...
- Tá de mau humor?
- Tô brincando, mas diz aí o que você manda fofa?
- Preciso que você vá comigo resolver uma coisa e...
- O que é que eu vou ganhar com isso?
- Eu pago o teu lanche na faculdade hoje.
- Negócio fechado, mnas você como eu sou ne?
- E aí topa? Vou me arrumar.
- Te espero no terminal.
- Beijo amiga, até mais tarde, fico te devendo essa.
- Não senhora. E minha pizza? Meu bolo de chocolate? Minha lazanha?
- Eita!
- Dívida é divida!
- Tchau Suellen.
- Tchau, olha lá hein!
- Fresca.
Andrezza desliga o celular e olha para a flor no jarro com água. Logo em seguida, ela entra no banheiro e se olha no espelho por alguns minutos. Um vulto reflete no espelho, como se alguém tivesse passado por tras dela. Ela liga o som e deixa a porta encostada pra tomar banho.