domingo, 29 de junho de 2008

CAPITULO XXII - PRESENÇA NA ESCURIDÃO


Andrezza desperta no meio da noite por uma voz que dizia: Devolva o que não é seu. Não havia ninguém no quarto, pois ela dormia sozinha.

- O presente que você recebeu foi roubado.

Andrezza tentava falar, mas não conseguia. Suas pernas não a obedeciam. E então ela permanece debaixo do lençol pedindo a Deus para o sol nascer.

- Não tenha medo, não quero lhe fazer mal. Apenas vim pedir que você devolvesse a flor que você ganhou de presente. Volte a floresta e eu estarei esperando você, depois da ponte.

A mãe de Andrezza abre a porta do quarto por coincidência para ver como estava a filha. Logo após algumas horas, o dia nasce trazendo um sol radiante. Jairo havia passado a noite em claro com insônia, com várias imagens acerca da floresta, como se fossem memórias adormecidas.

Um comentário:

CA Ribeiro Neto disse...

Olá, Jairo, lembra de mim, o Carlinhos, amigo do Cabeça.

O Victor, certa vez, me falou de seu blog, dizendo que você escreve bem. Eu, amante incontrolável da literatura, vim conferir se é verdade!

Li esse primeiro, e gostei. Percebi uma relação cronológica diferente, mas não perdida. Isso é muito bom!
Uma coisa aconteceu comigo, e deve acontecer com mais pessoas que o lerem: se perguntar se isso aconteceu mesmo ou não. Independente da resposta, isso é um sinal positivo, pois mostra que você conseguiu reproduzir bem a realidade.

Vou dá uma lida no resto, beleza?